Características da constelação:
Ursa Menor é uma versão mais pequena e ténue da Ursa Maior, e é o lar da Estrela Polar. A constelação data da Antiguidade, e pensa-se que tenha sido introduzida pelo filósofo grego Thales por volta de 600 AC. Desde que o Homem navega no mar que a Polar tem sido uma guia essencial. No entanto a Estrela Polar não é, como muita gente pensa, constante, mas muda gradualmente em cada alguns milhares de anos. O eixo da Terra move-se muito lentamente, completando um círculo em cada 25 mil e 800 anos. Durante este “ciclo precessional” algumas estrelas tomaram a vez de ser a Polar. A estrela polar actual, alpha Ursae Minoris, estará mais perto do pólo em 2102, altura em que estará a 27’31” do Pólo Norte. No entanto, beta UMi (Kochab), a estrela mais brilhante da constelação, está às vezes mais próxima do pólo que alpha, tal como era há 3000 anos atrás. A estrela polar mais brilhante é Vega (alpha Lyrae), que irá assumir a sua posição daqui a 12 mil anos. Outra estrela que periodicamente se torna na Polar é Thuban (alpha Draconis), lugar que não toma há 4600 anos, altura da construção das pirâmides do Egipto. Tradicionalmente os astrónomos amadores têm usado a constelação como um guia para testar a claridade do céu nocturno. As estrelas variam entre a 2ª e 5ª magnitudes (e até 6ª); se estas últimas estrelas são visíveis, está uma boa noite para observação. Ursa Menor tem um bom binário e umas quantas variáveis.
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