História da constelação:
Hera, esposa de Zeus e Rainha dos Céus, era uma mulher extremamente ciumenta. E com boa razão; Zeus era excessivamente amoroso. Os historiadores dizem que Zeus teve pelo menos cinquenta amantes. Io era uma destas amantes. O problema era que Io era uma sacerdotisa de Hera, e depressa Hera descobriu a infidelidade. Para proteger Io, Zeus transformou-a numa bezerra. Mas Hera não se deixou enganar. Tomou posse do animal, e escolheu Argus Panoptes para a guardar. O seu nome significa "tudo olhos". A besta tinha cem olhos, que eram mais que suficientes para guardar o pequeno animal. Zeus confiou em Hermes para a resgatar. Para evitar a detecção de Argus, Hermes encantou o monstro com uma flauta quando estava a dormir, e deu-lhe com uma pedra na cabeça, e para se certificar que estava morto, decapitou-o. Uma furiosa Hera mandou um outro monstro importunar Io, que andou pela maioria das nações do Mediterrâneo até chegar ao Egipto, onde Zeus a transformou na sua forma humana original. Ela mais tarde restabeleceu o culto de Isis no Egipto. Já ao infortunado Argus Panoptes, Hera pôs todos dos seus muitos olhos na cauda do seu pássaro sagrado, o pavão. Apenas muito mais tarde, no século XVII, é que o Pavão faria parte do zoo celestial. Johann Bayer introduziu a constelação no seu livro Uranometria em 1603, em conjunto com outras aves.
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