Características da constelação:
Flanqueada por Orion e Cão Maior, com Gémeos acima e Cão Maior em baixo, a ténue constelação do Unicórnio é muitas vezes "esquecida". Enquanto a constelação possa ter existido antes do século XVII, a sua primeira referência histórica aparece na carta estelar de Jakob Bartsch de 1624, com o nome "Unicornu". Pensa-se que Bartsch (que curiosamente é o genro de Kepler) se baseou em trabalhos anteriores, mas os mesmos nunca foram identificados. É preciso muita imaginação para encontrar um unicórnio neste grupo de estrelas. De facto, existem variações. Enquanto algumas figuras metem o corno em frente, de gamma Monocerotis por epsilon e até S Monocerotis, outra forma popular tem o corno em vez de vir de delta Monocerotis e passar por 18 Mon e até epsilon. Mas não são as estrelas que têm aqui o maior interesse. Em sua vez, Unicórnio tem alguns objectos de céu profundo muito celebrados, como também o sistema binário mais massivo até agora descoberto. As estrelas de Unicórnio são tão ténues como a história da constelação: apenas umas quantas estrelas de magnitude 4 que são difíceis de resolver excepto em noites limpas. Alpha Monocerotis tem uma magnitude visual de apenas 3.93, ligeiramente mais brilhante que gamma Monocerotis: 3.98. A única estrela de interesse é beta Monocerotis, que é um esplêndido triplo.
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