
Sunday, March 18, 2007
85.Vela

84.Ursa Menor

83.Ursa Maior

Na mitologia grega, Calisto, filha do Rei Lycaon, foi eleita quando ainda era criança, para ser umas das companheiras de Artemis. Artemis era irmã de Apollo, padroeira do nascimento e protectora dos recém-nascidos e mamíferos. A única coisa que prezava acima de todas era a sua castidade; até pediu a Zeus para ter a virgindade eterna, a que ele concordou. Artemis juntou um número de jovens ninfas, a quem reflectiu os seus próprios votos de castidade, e também pediu fidelidade completa destas jovens mulheres (na realidade, raparigas). Uma delas era Calisto. Zeus tinha o hábito de seduzir jovens amas, e eventualmente chegou a Calisto. Quando Artemis descobriu que Calisto estava grávida, vingou-se. Artemis adorava caçar; mas alcançaria a sua vingança na perseguição. Então transformou Calisto numa ursa. (Lembre-se que Artemis é a mesma deusa que apanhou Actaeon a vê-la dar banho. Transformou-o num veado e lançou os seus cães em sua perseguição. Desfizeram-no em bocados) O plano de Artemis era então transformar Calisto numa ursa, perseguida e morta. Mas Zeus teve pena do seu destino, e enviou Calisto para os céus, tendo a forma de ursa. O seu filho Arcas tornar-se-ia no fundador dos Arcádios, antes de se juntar à mãe nos céus como a Ursa Menor.82.Tucano
Tucano é uma constelação cirumpolar do Hemisfério Sul. Tem muito poucas estrelas, a sua maioria sendo de 4ª ou 5ª magnitudes. A constelação é famosa por conter dois objectos de céu profundo: o grande enxame globular conhecido como 47 Tucanae (NGC 104), e a Pequena Nuvem de Magalhães, uma galáxia irregular vista a olho nu (NGC 292). Existem poucas estrelas de importância em Tucano. Alpha Tucanae é uma gigante laranja a 130 anos-luz de distância. Algumas outras estrelas de interesse são sistemas binários.
81.Triângulo Austral
O Triângulo Austral, é uma das únicas constelações que tem um asterismo óbvio. Foi introduzida por Johann Bayer em 1603. A meia-dúzia de estrelas que esta constelação contém varia entre 1.9 e 5.9.
80.Triângulo

79.Telescópio

78.Touro

Um belo dia de Primavera, acompanhada pelas suas criadas, a princesa Europa foi passear até à costa para apanhar flores. Zeus, que se tinha apaixonado por Europa, agarrou a oportunidade. Transformou-se num magnífico touro branco, e juntou-se à manada do rei Agenor. Europa tinha reparado neste espantoso animal. Europa então enrolou coroas de flores à volta dos seus chifres. Levou-o ao prado, dócil como um carneiro. Então, à medida que se dirigiam até à costa, ela saltou para os seus ombros. De repente, para o seu espanto e medo, o touro saltou para o mar e levou a princesa até Creta. Quando chegaram à costa de Creta, Zeus transformou-se numa águia e “violentou” Europa. Teve três filhos, o primeiro dos quais era Minos. Pensa-se que foi Minos que introduziu o culto do Touro em Creta. Fez com Dédalo construísse um labirinto nas profundezas do seu palácia em Knossus, que se tornou na casa do Minotauro (o filho da mulher de Minos, Pasiphae, e um touro). Sete jovens rapazes e sete amas foram sacrificadas ritualmente ao Minotauro até que Teseu o matou. Minos, na realidade, era o título do antigo governador de Creta, e a história provavelmente conta a sua origem mítica. 77.Sextante

76.Serpente

75.Escudo

História da constelação:
Jan Sobiesky (1629 – 1696) era o filho mais velho de Jakob Sobiesky, de Cracóvia. Era um líder militar brilhante, e em 1665 tinha-se tornado no comandante do exército polaco. A maior ameaça para a Polónia naquela época (mesmo até para a toda a Europa Central) eram os Turcos. Enquanto Sobieski tentava expulsar os Turcos, os enviados do rei Polaco cederam o todo da Ucrância à Túrquia. No entanto Sobieski, vitória após vitória, continuava. Em Novembro de 1673 o rei morreu. Sobieski deixou a linha da frente e apresentou-se como candidato para o trono em Varsóvia (o reinado era uma posição eleita). Em Maio de 1674 tornou-se no Rei Jan III. Sobieski regressou ao seu antigo posto de comandante, e depois de uma luta de quase dez anos, assinou o Tratado de Varsóvia com Leopoldo I. Com este tratado, Sobieski salvou a Europa dos Turcos. Liderando pessoalmente a cavalaria Polaca, a 12 de Setembro de 1683, quebrou o cerco turco em Viena, e libertou a Húngria do jugo dos Turcos. Sete anos mais tarde Hevelius comemorou estes eventos com a inclusão de Scutum Sobiescianum nos céus.
74.Escultor

73.Escorpião

Ou então Apollo pode ter contado isto a Gaia, receoso que Oríon tivesse desígnios para com as suas irmãs Artemis.Em qualquer caso, foi Gaia que enviou o Escorpião para matar Oríon. Mais tarde, este animal perseguiria Oríon através dos céus, mas nunca o conseguiria apanhar, pois o Escorpião foi colocado de tal maneira que quando nascesse no horizonte a Este, Oríon já se teria posto a Oeste.
72.Sagitário

Alpha Sagittarii e chamada Rukbat: (Rukbat al Rami = o joelho do arqueiro), e beta Sgr é Arkab (Tendão).
O arco consiste de três estrelas:
Lambda Sgr: Kaus Borealis = o arco (parte do) Norte
Delta Sgr: Kaus Meridionalois = o arco (parte do) do meio
Epsilon Sgr: Kaus Australis = o arco (parte do) Sul
A ponta da flecha é gamma Sgr (Al Nasl = a ponta)
Enquanto que o asterismo do arco é aparente, é preciso alguma imaginação para ver o semi-homem, semi-monstro a arregaçar o fio. Talvez ajude saber que zeta Sagittarii chama-se Ascella (o cotovelo do arqueiro), enquanto que nu Sgr é Ain al Rami: o olho do arqueiro. As suas estrelas são geralmente de terceira e quarta magnitudes. As estrelas mais brilhantes são epsilon Sgr, enquanto que alpha Sgr é quase de magnitude 4. Na realidade, existem 14 estrelas mais brilhantes que alpha. A constelação tem um número de bons binarios, e alguns objectos de céu profundo soberbos.
Como foi dito em Centauro, a constelação (em parte) representa Cheiron, o rei dos Centauros. Sagitário é também um semi-homem, semi-monstro, que se diz que foi posto no céu para guiar os Argonautas nas suas viagens. Outros dizem que a constelação foi inventada pelos Sumérios, que Nergal (o deus supremo da guerra) encontra--se em duas inscrições cuneiformes. No entanto, esta interpretação está aberta ao debate, pois Nergal não está necessariamente ligado a um arco. No épico Gilgamech, Nergal é um dos “sete deuses” a quem sacrificaram uma ovelha e um boi. O seu nome, em Sumério, significa “Deus do Sub-Mundo”. Existem algumas histórias que podem dizer algo mais sobre este deus. Hammurabi, o grande dador da Lei (século XVIII AC) chamava-o “o guerreiro sem rival que levou a vitória” àqueles que resistiram às suas leis. Também era conhecido como o deus das pragas e da destruição. No entanto, considerar Nergal como o protótipo do Arqueiro parece ser “esticar a vara à sardinha”. Por qualquer razão, quando o selectro grupo de doze constelações foi codificado algures no terceiro milénio antes de Cristo, o Arqueiro era um deles.71.Flecha

68.Quilha

Navegavam para Colchis, que era a costa Este do Mar Negro. Depois de muitas aventuras Jasão (com a ajuda de Medeia) roubou o Tosão do dragão e navegaram de volta a casa. Diz-se que Atenas comemorou o evento ao pôr o navio, Argo Navis, no céu numa gigante constelação abaixo e a Este de Cão Maior. Sabe-se que o catálogo de Edmund Halley das estrelas do Hemisfério Sul, Catalogus Stellarum Australium (1679), introduziu Argo Navis ao mundo. Em 1763, o trabalho póstumo de Nicolas Louis de Lacaille, Caelum Australe Stelliferum, deu-nos muitas das constelações que agora conhecemos no Hemisfério Sul. Lacaille dividiu o gigante Argo Navis em três constelações: a Quilha, a Popa e a Vela. 67.Peixe Austral

66.Peixes

As suas ancas eram serpentes gigantes; os seus braços podiam abraçar os céus, e a sua cabeça (com a forma de uma cabeça de burro) tocava as estrelas. Quando voava, as suas asas tapavam a luz do Sol, e quando abria a sua boca, saíam pedregulhos em fogo. Typhon era tão terrível que até os deuses do Olimpo recusavam a enfrentá-lo, fugindo para o Egipto quando Typhon atacava a sua montanha. Cada deus se disfarçava de um animal: Zeus transformava-se (.........), Dionísio numa cabra, e daí por diante. Afrodite e Eros disfarçavam-se ambos de peixes e nadavam Nilo acima para escapar ao monstro. Typhon eventualmente foi derrotado, em grande parte devido à bravura de Atena, que convenceu Zeus a segurar nos seus relâmpagos e fazer-lhe frente. Typhon na realidade capturou Zeus e colocou-o numa caverna, mas Hermes e Pan conseguiram libertá-lo. Para resumir esta longa história, Zeus levou a batalha até Typhon, perseguindo-o até à Sicília. Aí Zeus atirou o Monte Aetna ao monstro, que finalmente pereceu. Mas por baixo da terra, o monstro enterrado ainda cuspia fogo de vez em quando (talvez referindo-se a um vulcão?). O mito mais cedo ou mais tarde mudou-se para Itália, enquanto pode também ter origem na antiga cultura dos Hititas, tal como referências a erupções vulcânicas ao longo do arquipélago Egeu. No que respeita a Afrodite e Eros, que escaparam da ira do monstro, foi-lhes dado um lugar nos céus, com a imagem dos dois peixes, comemorando assim a altura em que Typhon quase mandou no Olimpo. Mais tardes algumas culturas ligaram os dois peixes com a história bíblica do milagre dos peixes e dos pães.65.Pincel

64.Fénix

63.Perseu

História da constelação:
Com um pai como Zeus, não admira que Perseu se tornasse num dos indivíduos mais notáveis da antiguidade. Até o seu nome ("per Zeus") identifica a sua linhagem. Zeus tinha-se apaixonado por Danae, a linda filha de Acrisius, rei de Argos.
Um oráculo previu que Danae um dia teria um filho que mataria o rei, então Acrisius escondeu-a numa torre de bronze (ou marfim). Mas Zeus sabia quão bela era, e um dia transformou-se numa chuva de pó de ouro e visitou a cela de Danae. Quando a criança Perseu nasceu, Acrisius pô-lo e à sua mãe numa arca de madeira e atirou-os ao mar. A arca flutuou até à ilha de Seriphos, onde o pescador Dictys a apanhou. Levou-os até ao seu irmão Polydectes (ou Polydeuces), que era o rei de Seriphos. Polydectes educou Perseu até à idade adulta. Perseu fundou a cidade-estado de Mycenae, na península do Peloponeso, e tornou-se no seu rei. Isto é o que conta o mito. Na realidade, aquela cidade foi fundada por volta de 3000 AC, e entre 1650 AC e 1400 AC esta civilização era uma das mais brilhantes de toda a Grécia, até que subitamente colapsou por volta de 1300 AC. No que respeita a Perseu, é mais relembrado pela sua série de aventuras: a morte da Medusa Górgone e o salvamento de Andrómeda.
As Górgones eram três irmãs: Euryale ("grande errante"), Stheino ("forte") e Medusa ("esperta"). Eram originalmente muito lindas mas Medusa cometeu uma indiscrição com Poseídon uma noite num templo de Atenas. Esta deusa ficou tão irritada com o sacrilégio que transformou Medusa num monstro com grandes dentes e língua saliente, garras em vez de mãos, serpentes em vez de tranças, grandes asas, e um olhar que transformava qualquer pessoa em pedra. Escusado será dizer que Medusa não era nada popular. De facto, a sua cabeça tornou-se no "prémio final"; quem quer que a cortasse seria um autêntico herói. Mas ninguém tinha coragem de tentar. Até que Perseu um dia fez uma promessa casual com Polydectes. O que se passava era que Polydectes queria casar-se com Denae, a mãe de Perseu, mas o rei tentou manter os seus desejos secretos dizendo a Perseu que queria como sua mulher Hippodameia: "Farei tudo o que me pedires. Até te ofereço a cabeça da Górgone Medusa como presente de casamento". "Muito bem", disse Polydectes, "isso seria um excelente presente". Ora acontece que Atenas estava a ouvir; este era o momento que estava à espera: alguém que atacasse a sua maior inimiga. Atenas trouxa Perseu até Samos, onde as Górgones estavam vivendo, e mostrou-lhe uma imagem das três, para as conseguir distinguir. Depois avisou Perseu para olhar sempre para o reflexo, não para a face, pois tornar-se-ia em pedra. Deu então a Perseu um escudo brilhante. Perseu teve mais ajuda na sua busca pela cabeça da Górgone. Hermes deu-lhe uma foice, mas os itens mais importantes foram adquiridos por ele: as sandálias aladas, o capacete que o faria invisível, e o saco mágico (onde meteria a cabeça cortada). Para reduzir um bocado esta grande história, ele conseguiu roubar estes objectos das Ninfas de Estígia, nas entranhas da Terra, onde viviam. Já armado, Perseu continuou na sua aventura. Perseu deu com as Górgones a dormirem. Olhando para o seu escudo, cuidadosamente estudou cada figura, de modo a ter a certeza que era Medusa que sentiria a lâmina da sua espada. Rapidamente cortou a cabeça da Medusa e meteu-a no saco mágico. Pégaso nasceu instantaneamente do seu corpo. Ele também tinha sido concebido por Poseídon no templo de Atenas, mas Poseídon tinha escolhido que Pégaso não viria ao mundo, para aplacar a deusa. Como Medusa morreu, Pégaso era agora livre. As irmãs Górgones procuravam incessantemente pelo assassino de Medusa, mas o capacete que Perseu usava deixava-o invisível. Com as sandálias, Perseu conseguiu escapar. Outra vez, para encurtar a história consideravelmente, encontrou-se com Andrómeda, nua e acorrentada a uma rocha, à espera dum terrível monstro marinho. Perseu fez rapidamente um acordo com Cefeu e Cassiopeia; se a salvasse casaria com ela. Depois de matar o monstro, e ter salvo Andrómeda, Cassopeia mudou de ideias quando ao casamento de Perseu com a sua filha. Na batalha que se seguiu, Perseu teve que recorrer a medidas extremas. Tirou a cabeça da Medusa do saco, o que fez com os guerreiros, ao olharem, se tornassem em pedra, incluindo a mãe e o pai de Andrómeda. Perseu levou a sua noiva para Seriphos, onde uma nova ameaça pairava no ar. Danae, a sua mãe, tinha fugido para um templo para evitar casar-se com Polydectes. O rei estava num banquete; Perseu entrou no palácio e anunciou que tinha trazido o seu presente de casamento, como tinha prometido. Segundo reza a história, mostrou a cabeça da Górgone, o que fez com que as pessoas do banquete se transformassem em pedra (a ilha de Seriphos contém um grupo de rochas que alguns acreditam que sejam os restos petrificados do banquete). Algum tempo depois, um disco atirado por Perseu durante uns jogos atingiu o seu avô, Acrisius, matando-o, concretizando a profecia, para vergonha e pena do próprio Perseu.
62.Pégaso

História da constelação:
Pégaso, o cavalo alado, nasceu da cabeça da Medusa quando Perseu a matou. O seu pai foi Poseídon, algum tempo antes, e esperou pela morte da Górgone para aparecer (a história da Medusa é contada na constelação "Cefeu"). Atenas deu Pégaso a Belarofonte (um neto de Sisyphus), que usou a criatura na sua luta contra a Quimera - um monstro fêmea com três cabeças. Belarofonte disparou setas ao monstro à medida que voava em cima de Pégaso, e depois prendeu nas suas mandíbulas um grande pedaço de chumbo.
O próprio hálito do monstro derreteu o chumbo, que escorreu pela sua garganta abaixo e a queimou até à morte. Depois Belarofonte foi noutra missão, em que conseguiu uma vitória idêntica. Como um grande herói, voou até ao Olimpo, lar dos deuses, como se fosse também imortal. Zeus mandou um monstro que fez com Belarofonte caísse do cavalo. Pégaso foi então sozinho até ao Olimpo, onde foi usado por Zeus para carregar os seus trovões. Quanto a Belarofonte, devido à sua presunção de grandeza, vagueou pela Terra para o resto da sua vida, cego, coxo, e envergonhado, até que morreu de velhice.
61.Pavão

História da constelação:
Hera, esposa de Zeus e Rainha dos Céus, era uma mulher extremamente ciumenta. E com boa razão; Zeus era excessivamente amoroso. Os historiadores dizem que Zeus teve pelo menos cinquenta amantes. Io era uma destas amantes. O problema era que Io era uma sacerdotisa de Hera, e depressa Hera descobriu a infidelidade. Para proteger Io, Zeus transformou-a numa bezerra. Mas Hera não se deixou enganar. Tomou posse do animal, e escolheu Argus Panoptes para a guardar. O seu nome significa "tudo olhos". A besta tinha cem olhos, que eram mais que suficientes para guardar o pequeno animal. Zeus confiou em Hermes para a resgatar. Para evitar a detecção de Argus, Hermes encantou o monstro com uma flauta quando estava a dormir, e deu-lhe com uma pedra na cabeça, e para se certificar que estava morto, decapitou-o. Uma furiosa Hera mandou um outro monstro importunar Io, que andou pela maioria das nações do Mediterrâneo até chegar ao Egipto, onde Zeus a transformou na sua forma humana original. Ela mais tarde restabeleceu o culto de Isis no Egipto. Já ao infortunado Argus Panoptes, Hera pôs todos dos seus muitos olhos na cauda do seu pássaro sagrado, o pavão. Apenas muito mais tarde, no século XVII, é que o Pavão faria parte do zoo celestial. Johann Bayer introduziu a constelação no seu livro Uranometria em 1603, em conjunto com outras aves.
60.Órion

História da constelação:
Oríon é o Senhor dos Céus de Inverno. Ele comanda os céus desde o fim do Outono até ao começo da Primavera, com o seu cão de Caça Sirius a seus pés. Os contos míticos de Oríon datam desde os Hititas, que floresceram no segundo milénio AC até por volta de 1200 AC.
Uma história da sua cultura conta um episódio interessante sobre a morte de Oríon. Aqui é chamado Aqhat, e era um lindo e famoso caçador.
A deusa da guerra Anat apaixonou-se por Aqhat, mas quando se recusou a emprestar-lhe o seu arco, ordenou a outro homem que o roubasse. Este indivíduo fez asneira, e acabou por matar Aqhat e por deitar o seu arco para o mar. Diz-se que isto explica o facto astronómico que Oríon e o Arco (uma versão antiga da constelação) descem para baixo do horizonte durante dois meses cada Primavera. Como todos os mitos sofrem grandes alterações, o mesmo acontece com as histórias Gregas. Geralmente falando, Oríon era conhecido como o "habitante da montanha", e era conhecido pela sua mestria como caçador e também como amante. Mas quando se gabou que eventualmente livraria a Terra de todos os animais selvagens, o seu destino selou-se. Poderá ter sido a deusa da Terra que enviou o venenoso escorpião até Oríon. Ou possivelmente Apolo, pois Orion tinha segundas intenções com a sua irmã, Artemis. Ou Apolo pode até ter contado à deusa da Terra o que disse Oríon. No entanto, parece claro que foi a deusa da Terra que mandou o escorpião matar Oríon. Algumas histórias dizem que o escorpião matou Oríon com o seu ferrão. No entanto, a maioria delas diz que o caçador começou a lutar com o escorpião, que depressa se apercebeu que a armadura que o escorpião tinha era invencível contra ataques de mortais. Oríon então saltou para o mar e nadou até Delos. Mas Apolo, que tinha testemunhado a luta, não o deixou escapar tão facilmente. Provocou a sua irmã Artemis, que tinha uma excelente pontaria, se conseguiria acertar naquele pequeno objecto escuro ao longe - a sua cabeça - dizendo que era um terrível vilão. Artemis dispara a sua primeira flecha e acerta no alvo. Nada então para resgatar o corpo da vítima, quando repara que matou Oríon. Artemis implora então aos deuses que devolvam a vida a Oríon, mas Zeus recusa. Então ela põe a imagem de Oríon nos céus. Na sua caça eterna, Oríon é cuidadoso o suficiente para se afastar de Escorpião. Quando Escorpião nasce a Este, Oríon já desapareceu abaixo do horizonte.
58.Octante
Octante é uma constelação que inclui a região polar do Sul. A constelação foi inventada por Nicolas Louis de Lacaille em 1752. Comemora o octante, que foi inventado por John Hadley em 1730. De facto o nome completo da constelação é "Octans Hadleianus". O instrumento divide o círculo em oito partes, que facilitam as medições dos ângulos na astronomia e na navegação. A maioria das estrelas de Octante são de 5ª magnitude, incluindo sigma Octantis, a Estrela Polar do Sul (que na realidade está a 1º do verdadeiro pólo e a mover-se lentamente dele). Curiosamente, a estrela mais brilhante na constelação é nu Octantis, uma gigante laranja a 64 anos-luz de distância. Octante tem um bom binário, umas poucas variáveis, e mais nada de interesse.
57.Esquadro
Esquadro é outra das relativamente insignificantes constelações no Hemisfério Sul. Inventada por Nicolas Louis de Lacaille em meados do século XVIII, a constelação representa um instrumento científico, o esquadro. O nome original era "Norma et Regula" (a régua e o esquadro). Desde o tempo de Lacaille, que as principais estrelas têm sido redistribuídas.
56.Mosca
Mosca é uma constelação do Hemisfério Sul introduzida por Johann Bayer. Chamava-lhe "Apis", "A Abelha"; talvez por causa da sua semelhança com "Apus". O nome completo é na realidade Musca Australis vel Indica (A Mosca Índia do Sul), que a distinguia da já obsoleta Musca Borealis, a Mosca do Norte. Cerca de um terço da Nebulosa Saco de Carvão pertence a Mosca, sendo que a sua maioria é encontrada na vizinha Cruzeiro do Sul. Existe apenas uma dúzia de estrelas de 3ª e 4ª magnitudes.
55.Unicórnio

54.Microscópio

53.Mesa

52.Lira

Quando era apenas uma criança, esticou uma tripa de vaca numa carapaça de tartaruga, criando assim a lira. Hermes deu a sua lira ao seu meio-irmão Apolo (era ambos filhos de Zeus). Como deus da música, Apolo ficou associado a este instrumento. Apolo deu a lira então ao seu filho Orfeu quando era apenas uma criança, e as Musas ensinaram-lhe a tocar nela. Até a própria Natureza parava para o ouvir, encantada com a sua música. Quando Euridice, mulher de Orfeu, morreu de uma picada de serpente e foi levada para o Sub-Mundo, Orfeu seguiu-a na esperança de a trazer de volta. Devido à sua música, convenceu Hades a libertar Euridice, desde Orfeu não olhasse para ela no seu regresso a casa - mas quando emergiu e viu a luz do Sol, Orfeu virou-se e olhou para a sua mulher, perdendo-a para sempre. Existem diversas versões acerca da morte de Orfeu. A versão mais conhecida é a que Dionísio invade a Trácia, o lar de Orfeu, e que as seguidoras de Dionísio (as Meneidas) desmembram-no membro a membro. A sua cabeça foi atirada para o rio Hebro, onde flutuou até Lesbos, cantando todo o caminho. A lira de Orfeu é também atirada para o rio, e também flutua até Lesbos, que ficava numa praia perto do templo de Apolo. Apolo convence então Zeus que o instrumento deveria ser tornar numa constelação. Zeus concorda, e coloca a lira de Orfeu entre Hércules e Cisne.51.Lince

50.Lobo

Uma variação da história diz que o Rei Lycaon ofereceu um pequeno rapaz como sacrifício a Zeus, o que o fez com que se zangasse, e que mandou um lobo atacar Lycaon e que um relâmpago deitasse a sua casa abaixo, matando todos os seus cinquenta filhos. Noutra versão Zeus um dia visitou Arcadia disfarçado de um simples viajante. Lycaon e os seus filhos ofereceram-lhe sopa feito não apenas de carne de cabras e carneiros, mas também do seu próprio filho Nyctimus. Zeus atirou a mesa abaixo com nojo e matou todos os filhos do rei com relâmpagos (e restaurou a vida de Nyctimus no processo). Embora seja uma má ideia relembrar este bárbaro rei de Arcadia, até antes dos Gregos esta constelação parecia que representava um animal em sacrifício.49.Balança

História da constelação:
Balança tem este nome porque quando o Zodíaco ainda estava na sua idade jovem, há uns quatro mil anos atrás, o Sol passava por esta constelação no equinócio de Outono (21 de Setembro). Nos dois equinócios (Primavera e Outono) as horas do dia e da noite eram iguais. Como um símbolo de igualdade, a constelação veio a representar a Justiça em algumas culturas do médio-Oriente. No entanto, os Gregos tinham uma perspectiva diferente; a uma dada altura Escorpião, que fica Este, era muito maior, e as estrelas que constituem Balança eram então conhecidas como as Garras do Escorpião. Eventualmente, no entanto, estas estrelas de Balança vieram a representar a Quadriga Dourada de Plutão.
A história do rapto de Peséfone por Plutão é um mito Grego muito conhecido, talvez porque tem uma associação astronómica tão forte.
A Quadriga Dourada de Plutão (ou Hades) era usada quando o Senhor do Mundo Inferior queria visitar o mundo acima, usualmente para seduzir uma ninfa. Mas quando levou Perséfone de volta para Tártaro, a parte mais funda de Hades, o Mundo Superior mudaria para sempre. O senhor deste reino era na realidade Hades. Hades era irmão de Zeus e de Poseídon; geralmente não tinha noção do que se passava no outro reino, emergindo raramente do seu. Bem dentro da terra, ele possuía todas as riquezas minerais, mas a sua posse favorita era uma oferta dos Ciclopes: um capacete que o tornava invencível. Era considerado imprudente e perigoso pronunciar os nomes de certos deuses e deusas. Sendo assim, as Fúrias, ou Cronies, eram chamadas Eumenides (As Bondosas), e Hades era chamado Plutão (O Rico). A sua quadriga dourada era puxada por quatro cavalos pretos. Enquanto ele usava a sua quadriga para de vez em quando visitar o Mundo Superior, em ordem a seduzir uma ninfa, ele raramente queria que esta relação durasse. Até que viu Perséfone, a filha de Zeus e Deméter. Deméter era a irmã de Zeus e Hades, e umas das mais importantes deusas pois era responsável pela Agricultura, e por todos seres vivos que brotavam. Hades estava tão enamorado pela beleza de Perséfone, que queria tê-la só para si, e então leva-a à força para o seu reino, onde se torna a Rainha do Sub-Mundo. Deméter chora pela sua filha perdida e pede aos outros deuses ajuda. Então Teseu e Peiritheus (o seu irmão) descem até Hades em busca de Perséfone; mas não têm sucesso. De facto, são capturados por Hades, e Héracles é enviado para os resgatar. Consegue apenas trazer Teseu; Peiritheus é condenado a ficar para sempre em Hades. Deméter está tão distraída pela perda da sua filha que decide proibir todas as sementes de nascer. Uma grande seca espalha-se pelo Mundo Superior. Zeus fica envergonhado, pois tem um certo tributo a receber, e se a seca continuasse o seu tributo não era entregue. Outros livros dão a Zeus uma razão mais digna na ajuda à sua irmã: que simpatiza com Deméter e deseja rectificar a sua perda. De qualquer maneira, convence o seu irmão Hades a desistir de Perséfone, para que o mundo de cima voltasse a ser verde e luxuoso. Hades concorda, desde que Perséfone não tenha comido nada desde a sua chegada. Como já tinha consumido seis sementes de romã, Hades não a deixou regressar. Zeus não ficou nada contente, e decide que deve dividir o seu tempo entre ambos os reinos; quatro meses do ano deveria ficar com o marido, enquanto que durante o resto do ano iria visitar a sua mãe. Então cada ano o mundo retorna para um lugar frio e proibitivo, até 21 de Março, quando Perséfone emerge do Sub-Mundo, trazendo a Primavera com ela.
48.Lebre
os Árabes viam-na como o "trono do central" (Orion). Lebre é muitas vezes ignorada, pois a vizinha Orion é muito dominante. No entanto Lebre tem um bom número de objectos interessantes. As suas estrelas são geralmente de 3ª e 4ª magnitudes.47.Leão Menor

46.Leão

De facto, as provas arqueológicas mostram que por volta desta altura, o leão tinha já substituído um símbolo "sagrado" ainda mais antigo, o touro. Tem sido sugerido que esta transferência de poder de um animal com cornos para o leão era de acordo com a mudança de uma religião lunar para uma solar. Isto é, em vez de desenharem a sua inspiração de um símbolo nocturno com um ciclo mensal - um símbolo que estivesse ligado com a fecundidade da terra e dos seus animais - os novos governadores identificaram-se com um animal de força e poder, e com um corpo celestial que governasse o dia. Assim, como o touro tinha sido identificado com a Lua, o leão era agora associado com o Sol. Para clarificar esta nova religião, ou novas estruturas políticas, foi feito com que o leão matasse o touro. O seu lugar no céu foi então um ponto crítico. Uma teoria interessante, proposta há trinta anos atrás pelo Professor Willy Hartner, descreve eloquentemente o resultado. Resumidamente, por volta de 4000 AC, o Leão é visto a perseguir o Touro no horizonte, anunciando o fim do Inverno e o começo da Primavera. Sendo assim, Leão, o caçador do Touro, dominava os céus de Verão, a altura em que o Sol passava nesta constelação. Devido à precessão, o Sol actualmente passa entre Leão no fim do Verão, entre meados de Agosto até meados de Setembro.45.Lagarto

44.Índio

43.Hidra Macho

42.Hidra Serpente do Mar

O seu hálito era mortífero. Com a ajuda de Atenas, Héracles localiza o covil do monstro e depressa se envolvem numa luta de vida ou morte. Héracles corta uma das cabeças do monstro, e logo crescem duas no seu lugar. Héracles então pede ajuda ao seu cocheiro Iolaus. Iolaus dá fogo ao bosque vizinho que cauteriza as feridas do monstro. Como o fluxo de sangue pára, as cabeças da Hidra param de se multiplicar. Finalmente Héracles corta a cabeça imortal e a mesma, já cortada, ainda luta furiosamente. Então o herói dá-lhe com uma enorme pedra. Corta o resta do corpo da Hidra, e mergulha as suas setas na bílis do monstro, que era venenosa. Ao mínimo toque destas flechas, era morte imediata. Embora qualquer pessoa seria tentada a dizer "Bom trabalho", Eurystheus (a pessoa que tinha ordenado a Héracles estes trabalhos) não estava satisfeito. Héracles tinha feito batota, dizia, pois tinha necessitado da ajuda de Iolaus. Pode pensar porque é que Héracles foi forçado a fazer estes trabalho todos. Antes dele próprio ou do seu gémeo ter nascido, Hera decidiu que Eurystheus é que se tornaria rei de Miceneia em vez de Héracles. Então adiantou o seu nascimento; Eurystheus nasceu dois meses antes do previsto. E Héracles, sendo o mais novo dos dois, tornou-se subordinado de Eurystheus. Como nasceu prematuro, este rei era fraco e receoso. Ordenou Héracles fazer doze trabalhos em doze anos em ordem a obrigá-lo a fica afastado do seu próprio reinado, com medo que Héracles ficasse no trono. Eventualmente foi morto ou pelo filho de Héracles (Hyllus) ou pelo seu cocheiro, Iolaus.