Sunday, March 18, 2007
85.Vela
84.Ursa Menor
83.Ursa Maior
82.Tucano
Tucano é uma constelação cirumpolar do Hemisfério Sul. Tem muito poucas estrelas, a sua maioria sendo de 4ª ou 5ª magnitudes. A constelação é famosa por conter dois objectos de céu profundo: o grande enxame globular conhecido como 47 Tucanae (NGC 104), e a Pequena Nuvem de Magalhães, uma galáxia irregular vista a olho nu (NGC 292). Existem poucas estrelas de importância em Tucano. Alpha Tucanae é uma gigante laranja a 130 anos-luz de distância. Algumas outras estrelas de interesse são sistemas binários.
81.Triângulo Austral
O Triângulo Austral, é uma das únicas constelações que tem um asterismo óbvio. Foi introduzida por Johann Bayer em 1603. A meia-dúzia de estrelas que esta constelação contém varia entre 1.9 e 5.9.
80.Triângulo
79.Telescópio
78.Touro
77.Sextante
76.Serpente
75.Escudo
História da constelação:
Jan Sobiesky (1629 – 1696) era o filho mais velho de Jakob Sobiesky, de Cracóvia. Era um líder militar brilhante, e em 1665 tinha-se tornado no comandante do exército polaco. A maior ameaça para a Polónia naquela época (mesmo até para a toda a Europa Central) eram os Turcos. Enquanto Sobieski tentava expulsar os Turcos, os enviados do rei Polaco cederam o todo da Ucrância à Túrquia. No entanto Sobieski, vitória após vitória, continuava. Em Novembro de 1673 o rei morreu. Sobieski deixou a linha da frente e apresentou-se como candidato para o trono em Varsóvia (o reinado era uma posição eleita). Em Maio de 1674 tornou-se no Rei Jan III. Sobieski regressou ao seu antigo posto de comandante, e depois de uma luta de quase dez anos, assinou o Tratado de Varsóvia com Leopoldo I. Com este tratado, Sobieski salvou a Europa dos Turcos. Liderando pessoalmente a cavalaria Polaca, a 12 de Setembro de 1683, quebrou o cerco turco em Viena, e libertou a Húngria do jugo dos Turcos. Sete anos mais tarde Hevelius comemorou estes eventos com a inclusão de Scutum Sobiescianum nos céus.
74.Escultor
73.Escorpião
Em qualquer caso, foi Gaia que enviou o Escorpião para matar Oríon. Mais tarde, este animal perseguiria Oríon através dos céus, mas nunca o conseguiria apanhar, pois o Escorpião foi colocado de tal maneira que quando nascesse no horizonte a Este, Oríon já se teria posto a Oeste.
72.Sagitário
Alpha Sagittarii e chamada Rukbat: (Rukbat al Rami = o joelho do arqueiro), e beta Sgr é Arkab (Tendão).
O arco consiste de três estrelas:
Lambda Sgr: Kaus Borealis = o arco (parte do) Norte
Delta Sgr: Kaus Meridionalois = o arco (parte do) do meio
Epsilon Sgr: Kaus Australis = o arco (parte do) Sul
A ponta da flecha é gamma Sgr (Al Nasl = a ponta)
Enquanto que o asterismo do arco é aparente, é preciso alguma imaginação para ver o semi-homem, semi-monstro a arregaçar o fio. Talvez ajude saber que zeta Sagittarii chama-se Ascella (o cotovelo do arqueiro), enquanto que nu Sgr é Ain al Rami: o olho do arqueiro. As suas estrelas são geralmente de terceira e quarta magnitudes. As estrelas mais brilhantes são epsilon Sgr, enquanto que alpha Sgr é quase de magnitude 4. Na realidade, existem 14 estrelas mais brilhantes que alpha. A constelação tem um número de bons binarios, e alguns objectos de céu profundo soberbos.
71.Flecha
68.Quilha
67.Peixe Austral
66.Peixes
65.Pincel
64.Fénix
63.Perseu
História da constelação:
Com um pai como Zeus, não admira que Perseu se tornasse num dos indivíduos mais notáveis da antiguidade. Até o seu nome ("per Zeus") identifica a sua linhagem. Zeus tinha-se apaixonado por Danae, a linda filha de Acrisius, rei de Argos. Um oráculo previu que Danae um dia teria um filho que mataria o rei, então Acrisius escondeu-a numa torre de bronze (ou marfim). Mas Zeus sabia quão bela era, e um dia transformou-se numa chuva de pó de ouro e visitou a cela de Danae. Quando a criança Perseu nasceu, Acrisius pô-lo e à sua mãe numa arca de madeira e atirou-os ao mar. A arca flutuou até à ilha de Seriphos, onde o pescador Dictys a apanhou. Levou-os até ao seu irmão Polydectes (ou Polydeuces), que era o rei de Seriphos. Polydectes educou Perseu até à idade adulta. Perseu fundou a cidade-estado de Mycenae, na península do Peloponeso, e tornou-se no seu rei. Isto é o que conta o mito. Na realidade, aquela cidade foi fundada por volta de 3000 AC, e entre 1650 AC e 1400 AC esta civilização era uma das mais brilhantes de toda a Grécia, até que subitamente colapsou por volta de 1300 AC. No que respeita a Perseu, é mais relembrado pela sua série de aventuras: a morte da Medusa Górgone e o salvamento de Andrómeda.
As Górgones eram três irmãs: Euryale ("grande errante"), Stheino ("forte") e Medusa ("esperta"). Eram originalmente muito lindas mas Medusa cometeu uma indiscrição com Poseídon uma noite num templo de Atenas. Esta deusa ficou tão irritada com o sacrilégio que transformou Medusa num monstro com grandes dentes e língua saliente, garras em vez de mãos, serpentes em vez de tranças, grandes asas, e um olhar que transformava qualquer pessoa em pedra. Escusado será dizer que Medusa não era nada popular. De facto, a sua cabeça tornou-se no "prémio final"; quem quer que a cortasse seria um autêntico herói. Mas ninguém tinha coragem de tentar. Até que Perseu um dia fez uma promessa casual com Polydectes. O que se passava era que Polydectes queria casar-se com Denae, a mãe de Perseu, mas o rei tentou manter os seus desejos secretos dizendo a Perseu que queria como sua mulher Hippodameia: "Farei tudo o que me pedires. Até te ofereço a cabeça da Górgone Medusa como presente de casamento". "Muito bem", disse Polydectes, "isso seria um excelente presente". Ora acontece que Atenas estava a ouvir; este era o momento que estava à espera: alguém que atacasse a sua maior inimiga. Atenas trouxa Perseu até Samos, onde as Górgones estavam vivendo, e mostrou-lhe uma imagem das três, para as conseguir distinguir. Depois avisou Perseu para olhar sempre para o reflexo, não para a face, pois tornar-se-ia em pedra. Deu então a Perseu um escudo brilhante. Perseu teve mais ajuda na sua busca pela cabeça da Górgone. Hermes deu-lhe uma foice, mas os itens mais importantes foram adquiridos por ele: as sandálias aladas, o capacete que o faria invisível, e o saco mágico (onde meteria a cabeça cortada). Para reduzir um bocado esta grande história, ele conseguiu roubar estes objectos das Ninfas de Estígia, nas entranhas da Terra, onde viviam. Já armado, Perseu continuou na sua aventura. Perseu deu com as Górgones a dormirem. Olhando para o seu escudo, cuidadosamente estudou cada figura, de modo a ter a certeza que era Medusa que sentiria a lâmina da sua espada. Rapidamente cortou a cabeça da Medusa e meteu-a no saco mágico. Pégaso nasceu instantaneamente do seu corpo. Ele também tinha sido concebido por Poseídon no templo de Atenas, mas Poseídon tinha escolhido que Pégaso não viria ao mundo, para aplacar a deusa. Como Medusa morreu, Pégaso era agora livre. As irmãs Górgones procuravam incessantemente pelo assassino de Medusa, mas o capacete que Perseu usava deixava-o invisível. Com as sandálias, Perseu conseguiu escapar. Outra vez, para encurtar a história consideravelmente, encontrou-se com Andrómeda, nua e acorrentada a uma rocha, à espera dum terrível monstro marinho. Perseu fez rapidamente um acordo com Cefeu e Cassiopeia; se a salvasse casaria com ela. Depois de matar o monstro, e ter salvo Andrómeda, Cassopeia mudou de ideias quando ao casamento de Perseu com a sua filha. Na batalha que se seguiu, Perseu teve que recorrer a medidas extremas. Tirou a cabeça da Medusa do saco, o que fez com os guerreiros, ao olharem, se tornassem em pedra, incluindo a mãe e o pai de Andrómeda. Perseu levou a sua noiva para Seriphos, onde uma nova ameaça pairava no ar. Danae, a sua mãe, tinha fugido para um templo para evitar casar-se com Polydectes. O rei estava num banquete; Perseu entrou no palácio e anunciou que tinha trazido o seu presente de casamento, como tinha prometido. Segundo reza a história, mostrou a cabeça da Górgone, o que fez com que as pessoas do banquete se transformassem em pedra (a ilha de Seriphos contém um grupo de rochas que alguns acreditam que sejam os restos petrificados do banquete). Algum tempo depois, um disco atirado por Perseu durante uns jogos atingiu o seu avô, Acrisius, matando-o, concretizando a profecia, para vergonha e pena do próprio Perseu.
62.Pégaso
História da constelação:
Pégaso, o cavalo alado, nasceu da cabeça da Medusa quando Perseu a matou. O seu pai foi Poseídon, algum tempo antes, e esperou pela morte da Górgone para aparecer (a história da Medusa é contada na constelação "Cefeu"). Atenas deu Pégaso a Belarofonte (um neto de Sisyphus), que usou a criatura na sua luta contra a Quimera - um monstro fêmea com três cabeças. Belarofonte disparou setas ao monstro à medida que voava em cima de Pégaso, e depois prendeu nas suas mandíbulas um grande pedaço de chumbo. O próprio hálito do monstro derreteu o chumbo, que escorreu pela sua garganta abaixo e a queimou até à morte. Depois Belarofonte foi noutra missão, em que conseguiu uma vitória idêntica. Como um grande herói, voou até ao Olimpo, lar dos deuses, como se fosse também imortal. Zeus mandou um monstro que fez com Belarofonte caísse do cavalo. Pégaso foi então sozinho até ao Olimpo, onde foi usado por Zeus para carregar os seus trovões. Quanto a Belarofonte, devido à sua presunção de grandeza, vagueou pela Terra para o resto da sua vida, cego, coxo, e envergonhado, até que morreu de velhice.
61.Pavão
História da constelação:
Hera, esposa de Zeus e Rainha dos Céus, era uma mulher extremamente ciumenta. E com boa razão; Zeus era excessivamente amoroso. Os historiadores dizem que Zeus teve pelo menos cinquenta amantes. Io era uma destas amantes. O problema era que Io era uma sacerdotisa de Hera, e depressa Hera descobriu a infidelidade. Para proteger Io, Zeus transformou-a numa bezerra. Mas Hera não se deixou enganar. Tomou posse do animal, e escolheu Argus Panoptes para a guardar. O seu nome significa "tudo olhos". A besta tinha cem olhos, que eram mais que suficientes para guardar o pequeno animal. Zeus confiou em Hermes para a resgatar. Para evitar a detecção de Argus, Hermes encantou o monstro com uma flauta quando estava a dormir, e deu-lhe com uma pedra na cabeça, e para se certificar que estava morto, decapitou-o. Uma furiosa Hera mandou um outro monstro importunar Io, que andou pela maioria das nações do Mediterrâneo até chegar ao Egipto, onde Zeus a transformou na sua forma humana original. Ela mais tarde restabeleceu o culto de Isis no Egipto. Já ao infortunado Argus Panoptes, Hera pôs todos dos seus muitos olhos na cauda do seu pássaro sagrado, o pavão. Apenas muito mais tarde, no século XVII, é que o Pavão faria parte do zoo celestial. Johann Bayer introduziu a constelação no seu livro Uranometria em 1603, em conjunto com outras aves.
60.Órion
História da constelação:
Oríon é o Senhor dos Céus de Inverno. Ele comanda os céus desde o fim do Outono até ao começo da Primavera, com o seu cão de Caça Sirius a seus pés. Os contos míticos de Oríon datam desde os Hititas, que floresceram no segundo milénio AC até por volta de 1200 AC.
Uma história da sua cultura conta um episódio interessante sobre a morte de Oríon. Aqui é chamado Aqhat, e era um lindo e famoso caçador. A deusa da guerra Anat apaixonou-se por Aqhat, mas quando se recusou a emprestar-lhe o seu arco, ordenou a outro homem que o roubasse. Este indivíduo fez asneira, e acabou por matar Aqhat e por deitar o seu arco para o mar. Diz-se que isto explica o facto astronómico que Oríon e o Arco (uma versão antiga da constelação) descem para baixo do horizonte durante dois meses cada Primavera. Como todos os mitos sofrem grandes alterações, o mesmo acontece com as histórias Gregas. Geralmente falando, Oríon era conhecido como o "habitante da montanha", e era conhecido pela sua mestria como caçador e também como amante. Mas quando se gabou que eventualmente livraria a Terra de todos os animais selvagens, o seu destino selou-se. Poderá ter sido a deusa da Terra que enviou o venenoso escorpião até Oríon. Ou possivelmente Apolo, pois Orion tinha segundas intenções com a sua irmã, Artemis. Ou Apolo pode até ter contado à deusa da Terra o que disse Oríon. No entanto, parece claro que foi a deusa da Terra que mandou o escorpião matar Oríon. Algumas histórias dizem que o escorpião matou Oríon com o seu ferrão. No entanto, a maioria delas diz que o caçador começou a lutar com o escorpião, que depressa se apercebeu que a armadura que o escorpião tinha era invencível contra ataques de mortais. Oríon então saltou para o mar e nadou até Delos. Mas Apolo, que tinha testemunhado a luta, não o deixou escapar tão facilmente. Provocou a sua irmã Artemis, que tinha uma excelente pontaria, se conseguiria acertar naquele pequeno objecto escuro ao longe - a sua cabeça - dizendo que era um terrível vilão. Artemis dispara a sua primeira flecha e acerta no alvo. Nada então para resgatar o corpo da vítima, quando repara que matou Oríon. Artemis implora então aos deuses que devolvam a vida a Oríon, mas Zeus recusa. Então ela põe a imagem de Oríon nos céus. Na sua caça eterna, Oríon é cuidadoso o suficiente para se afastar de Escorpião. Quando Escorpião nasce a Este, Oríon já desapareceu abaixo do horizonte.
58.Octante
Octante é uma constelação que inclui a região polar do Sul. A constelação foi inventada por Nicolas Louis de Lacaille em 1752. Comemora o octante, que foi inventado por John Hadley em 1730. De facto o nome completo da constelação é "Octans Hadleianus". O instrumento divide o círculo em oito partes, que facilitam as medições dos ângulos na astronomia e na navegação. A maioria das estrelas de Octante são de 5ª magnitude, incluindo sigma Octantis, a Estrela Polar do Sul (que na realidade está a 1º do verdadeiro pólo e a mover-se lentamente dele). Curiosamente, a estrela mais brilhante na constelação é nu Octantis, uma gigante laranja a 64 anos-luz de distância. Octante tem um bom binário, umas poucas variáveis, e mais nada de interesse.
57.Esquadro
Esquadro é outra das relativamente insignificantes constelações no Hemisfério Sul. Inventada por Nicolas Louis de Lacaille em meados do século XVIII, a constelação representa um instrumento científico, o esquadro. O nome original era "Norma et Regula" (a régua e o esquadro). Desde o tempo de Lacaille, que as principais estrelas têm sido redistribuídas.
56.Mosca
Mosca é uma constelação do Hemisfério Sul introduzida por Johann Bayer. Chamava-lhe "Apis", "A Abelha"; talvez por causa da sua semelhança com "Apus". O nome completo é na realidade Musca Australis vel Indica (A Mosca Índia do Sul), que a distinguia da já obsoleta Musca Borealis, a Mosca do Norte. Cerca de um terço da Nebulosa Saco de Carvão pertence a Mosca, sendo que a sua maioria é encontrada na vizinha Cruzeiro do Sul. Existe apenas uma dúzia de estrelas de 3ª e 4ª magnitudes.
55.Unicórnio
54.Microscópio
53.Mesa
52.Lira
51.Lince
50.Lobo
49.Balança
História da constelação:
Balança tem este nome porque quando o Zodíaco ainda estava na sua idade jovem, há uns quatro mil anos atrás, o Sol passava por esta constelação no equinócio de Outono (21 de Setembro). Nos dois equinócios (Primavera e Outono) as horas do dia e da noite eram iguais. Como um símbolo de igualdade, a constelação veio a representar a Justiça em algumas culturas do médio-Oriente. No entanto, os Gregos tinham uma perspectiva diferente; a uma dada altura Escorpião, que fica Este, era muito maior, e as estrelas que constituem Balança eram então conhecidas como as Garras do Escorpião. Eventualmente, no entanto, estas estrelas de Balança vieram a representar a Quadriga Dourada de Plutão. A história do rapto de Peséfone por Plutão é um mito Grego muito conhecido, talvez porque tem uma associação astronómica tão forte.
A Quadriga Dourada de Plutão (ou Hades) era usada quando o Senhor do Mundo Inferior queria visitar o mundo acima, usualmente para seduzir uma ninfa. Mas quando levou Perséfone de volta para Tártaro, a parte mais funda de Hades, o Mundo Superior mudaria para sempre. O senhor deste reino era na realidade Hades. Hades era irmão de Zeus e de Poseídon; geralmente não tinha noção do que se passava no outro reino, emergindo raramente do seu. Bem dentro da terra, ele possuía todas as riquezas minerais, mas a sua posse favorita era uma oferta dos Ciclopes: um capacete que o tornava invencível. Era considerado imprudente e perigoso pronunciar os nomes de certos deuses e deusas. Sendo assim, as Fúrias, ou Cronies, eram chamadas Eumenides (As Bondosas), e Hades era chamado Plutão (O Rico). A sua quadriga dourada era puxada por quatro cavalos pretos. Enquanto ele usava a sua quadriga para de vez em quando visitar o Mundo Superior, em ordem a seduzir uma ninfa, ele raramente queria que esta relação durasse. Até que viu Perséfone, a filha de Zeus e Deméter. Deméter era a irmã de Zeus e Hades, e umas das mais importantes deusas pois era responsável pela Agricultura, e por todos seres vivos que brotavam. Hades estava tão enamorado pela beleza de Perséfone, que queria tê-la só para si, e então leva-a à força para o seu reino, onde se torna a Rainha do Sub-Mundo. Deméter chora pela sua filha perdida e pede aos outros deuses ajuda. Então Teseu e Peiritheus (o seu irmão) descem até Hades em busca de Perséfone; mas não têm sucesso. De facto, são capturados por Hades, e Héracles é enviado para os resgatar. Consegue apenas trazer Teseu; Peiritheus é condenado a ficar para sempre em Hades. Deméter está tão distraída pela perda da sua filha que decide proibir todas as sementes de nascer. Uma grande seca espalha-se pelo Mundo Superior. Zeus fica envergonhado, pois tem um certo tributo a receber, e se a seca continuasse o seu tributo não era entregue. Outros livros dão a Zeus uma razão mais digna na ajuda à sua irmã: que simpatiza com Deméter e deseja rectificar a sua perda. De qualquer maneira, convence o seu irmão Hades a desistir de Perséfone, para que o mundo de cima voltasse a ser verde e luxuoso. Hades concorda, desde que Perséfone não tenha comido nada desde a sua chegada. Como já tinha consumido seis sementes de romã, Hades não a deixou regressar. Zeus não ficou nada contente, e decide que deve dividir o seu tempo entre ambos os reinos; quatro meses do ano deveria ficar com o marido, enquanto que durante o resto do ano iria visitar a sua mãe. Então cada ano o mundo retorna para um lugar frio e proibitivo, até 21 de Março, quando Perséfone emerge do Sub-Mundo, trazendo a Primavera com ela.